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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

LAGERPE: Energia para as atividades diárias

LAGERPE: Energia para as atividades diárias: Muitos idosos sentem que, com o passar do tempo, a energia para as atividades diárias diminui e, o que antes levava 15 minutos para ...

LAGERPE: Lembrando as palavras de Cícero

LAGERPE: Lembrando as palavras de Cícero: Na atualidade, muito tem sido pesquisado e escrito sobre a terceira idade, pelo aumento da idade média de vida e pela perspecti...

sábado, 17 de dezembro de 2011

LAGERPE: Lembrando as palavras de Cícero

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

MOVIMENTO

                                 
                                           Músculos em forma, cérebro saudável.

                 Não é raro os pais se queixarem das crianças que não sossegam, querem correr, brincar e pular como se isso fosse um erro. O movimento, o exercício físico é fundamental, junto com uma boa alimentação para ter um corpo saudável e, principalmente sem excesso de peso. Essa regra vale desde a infância até a terceira idade.
            A vida moderna contribui para o sedentarismo. Com as inúmeras facilidades, além do aumento da tecnologia há uma tendência, tanto da criança, quanto o adulto ou o idoso de fazerem menos exercícios.
            Isto se constitui em um erro, vindo em prejuízo do indivíduo, pois o exercício físico estimula não só o corpo com o fortalecimento dos músculos, do coração, mas também o cérebro.  
            A prática habitual de exercícios físicos pode refrear o declínio intelectual na velhice, promove a redução da produção de cortisol, o hormônio que causa estresse e que a longo prazo prejudica o cérebro. Podem ainda diminuir a depressão e aumentar a sensação de bem- estar.
            Os pesquisadores verificaram que atividades físicas e mentais estão associadas. Se a criança que se movimenta mais tem melhor desempenho na escola, é mais segura e absorvem melhor novos estímulos, no idoso, o exercício aumenta a autoestima, o fortalecimento muscular, proporciona maior segurança na locomoção evitando assim quedas, fraturas, que são muito freqüentes nesta idade, além de proporcionar mais lucidez (pela melhor oxigenação do coração e do cérebro) e mais facilidade de assimilar coisas novas.
            Um dado importante é escolher a atividade física de acordo com o gosto de cada um, o que gera experiência de sucesso, pois feito com gosto e empenho.
            Depoimentos de esportistas falam que a atividade realizada proporciona um sentimento de bem-estar. Em função desse resultado a atividade física é usada nos dias atuais com sucesso, no tratamento de transtornos psíquicos.
            No caso dos idosos que é o nosso objeto de estudo, a partir dos sessenta anos há possibilidade de desenvolvimento de enfermidades como o Alzheimer, risco esse que pode ser amenizado por um modo de vida ativo, combinado com alimentação saudável, estímulo da rede de relacionamentos, e da prática de exercícios físicos que se apresenta como o mais adequado para manter a atividade cognitiva por mais tempo..
            Interessante salientar que em estudos realizados, os indivíduos ativos têm melhores resultados em quesitos como atenção, memória e capacidade intelectual. Conseguem memorizar mais informações, as processam melhor e demoram mais a se cansar.
            O exercício protege contra infartos, diabetes, osteoporose. Melhores condições físicas retardam o declínio mental.
            O desenvolvimento do cérebro dura a vida toda, então é aconselhável manter bons hábitos sempre, ou seja, exercitar o corpo e a mente. Cientistas descobriram que a atividade física estimula o crescimento de neurônios em adultos.

O PODER TERAPÊUTICO DOS GRUPOS

                       
             A convivência em grupos é considerada, na atualidade, como importante fator de melhoria de qualidade de vida, longevidade, diminuição do estresse.
A convivência em grupos proporciona alegria, interação, trocas afetivas saudáveis, conhecimento, exercício importante para o cérebro através de aquisições intelectuais possibilitando aos participantes, saúde, felicidade, sentimento de pertencimento, o que é importante para a saúde mental, ou seja, criação de vínculos.
            Esta constatação é aceita, inclusive por médicos que passam a se interessar não só pelas dores do paciente, mas também pelo modo como ele vive, se relaciona, e quais as atividades que possuem para preencher seu dia, para sentir-se vivo, útil, participativo, adquirindo novos hábitos que o auxiliem no processo de envelhecimento para não correr riscos de adquirir enfermidades oriundas do sentimento de abandono, solidão, que são responsáveis pela baixa da imunidade e fragilização.
          Pertencer a vários grupos além de melhorar a saúde física e mental, pelo bem-estar proporcionado torna as trocas mais ricas pela multiplicidade de papéis desempenhados.
            O idoso de hoje, conforme já é constatado em estudos e pesquisas e divulgado na mídia age como protagonista, não mais como alguém colocado em um local de encalhe, inútil, desatualizado.
            È comum participarem de grupos diversos, como de oração, de vários movimentos religiosos, de esportes, academia, de turismo, de entidades de classe, de lazer como leitura, de cinema, de estudos em geral, inclusive informática, de dança em suas diversas modalidades, de aquisição e desenvolvimento de habilidades como música- canto, coral- aprendizado de instrumentos musicais, além de aprendizado de idioma estrangeiro e até de retorno aos estudos formando uma rede maior de relacionamento e proporcionando grande interação entre gerações diversas, o que ocasiona um grande bem estar pela capacidade de interagir com pessoas mais jovens sem preconceito de idade e com os quais pode aprender novas formas de encarar a vida e até as novas tecnologias.
            Para o público feminino amplia-se a gama de oportunidades, pois há muitas mulheres que se reúnem para fins de solidariedade, fazendo tricô, crochê, pintura em tecido, tapeçaria, artesanato, arrecadação de alimentos para distribuir a comunidades carentes.
            Pertencer a grupos é considerado tão importante como atividade física e alimentação para a saúde e para a memória.
            Participar de grupos fortifica, torna-as mais resistentes, menos propensas a contraírem doenças, inclusive gripes,
           Pessoas isoladas são mais fragilizadas e adoecem mais.
            Os grupos ajudam em situações de grande estresse como no caso de perdas pelo fortalecimento de vínculos estabelecidos, pela consistência da relação entre os participantes, que proporcionam um forte apoio emocional.
            É importante, então participar de grupos, aprimorar as relações, viver em harmonia, sem competições acirradas que são motivo de estresse. O objetivo é unir, fortalecer, crescer e dividir problemas, angústias, tristezas que ao serem partilhadas, tornam-se mais leves de serem suportadas. 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Maturidade feminina será discutida em evento do CETRES

31/10/2011

Maturidade feminina será discutida em evento do CETRES

    O dia 05 de novembro foi a data escolhida pelo Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel) para a realização da Jornada de Geriatria e Gerontologia. O evento, que ocorre no Auditório Dom Antônio Zattera, é uma parceria com a seção Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
    Com o tema “A Mulher na Maturidade”, a Jornada é aberta não só a pessoas de terceira idade, mas ao público em geral. Interessados devem se inscrever no dia e local do evento, ao preço de R$ 5,00. Mais informações pelo telefone (53)3228.9273.

    Confira a programação
    8h – Recepção e credenciamento
    8h30min – Palestra “A feminização da velhice: Uma perspectiva biológica, epidemiológica e social”, com Ângelo José Bós;
    9h10min – Debates
    9h30min – Intervalo
    10h – Painel “Avaliação e as doenças mais comuns”; 
    Avaliação geriátrica ampla, com Marianela Hekman;
    Doenças cardiovasculares, osteoporose, incontinência urinária e neoplasias, com Berenice Werle;
    11h10min – Debates 
    11h30min – Palestra “Importância da nutrição na maturidade”, com Luiza Beatriz Bainy;
    12h às 12h15min – Debates
    12h às 13h30min – Almoço
    14h – Painel “Distúrbios neuropsiquiátricos”
    Depressão e ansiedade, com Paulo Consoni
    Doença de Alzheimer, com João Senger
    Cuidados da doença de Alzheimer, com Marlene Pelzer
    Debates
    15h30min – Intervalo
    16h – Mesa Redonda “O papel da mulher na sociedade”, com Jussara Rauth. Debatedora: Sulanita Arruda;
    Debates
    16h30min – Encerramento
O dia 05 de novembro foi a data escolhida pelo Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel) para a realização da Jornada de Geriatria e Gerontologia. O evento, que ocorre no Auditório Dom Antônio Zattera, é uma parceria com a seção Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Com o tema “A Mulher na Maturidade”, a Jornada é aberta não só a pessoas de terceira idade, mas ao público em geral. Interessados devem se inscrever no dia e local do evento, ao preço de R$ 5,00. Mais informações pelo telefone (53)3228.9273.

Confira a programação
8h – Recepção e credenciamento
8h30min – Palestra “A feminização da velhice: Uma perspectiva biológica, epidemiológica e social”, com Ângelo José Bós;
9h10min – Debates
9h30min – Intervalo
10h – Painel “Avaliação e as doenças mais comuns”; 
Avaliação geriátrica ampla, com Marianela Hekman;
Doenças cardiovasculares, osteoporose, incontinência urinária e neoplasias, com Berenice Werle;
11h10min – Debates 
11h30min – Palestra “Importância da nutrição na maturidade”, com Luiza Beatriz Bainy;
12h às 12h15min – Debates
12h às 13h30min – Almoço
14h – Painel “Distúrbios neuropsiquiátricos”
Depressão e ansiedade, com Paulo Consoni
Doença de Alzheimer, com João Senger
Cuidados da doença de Alzheimer, com Marlene Pelzer
Debates
15h30min – Intervalo
16h – Mesa Redonda “O papel da mulher na sociedade”, com Jussara Rauth. Debatedora: Sulanita Arruda;
Debates
16h30min – Encerramento
fonte:http://www.ucpel.tche.br/portal/index.php?secao=noticias&id=3913
PUBLICADO TAMBÉM NO DIÁRIO DA MANHÃ-PELOTAS-RS

Diabetes Mellitus será tema de palestra do CETRES

11/10/2011

Diabetes Mellitus será tema de palestra do CETRES

A próxima edição do Ciclo de Palestras Conversando com a Terceira Idade do Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel) já tem tema definido: “Diabetes Mellitus: Avanços no tratamento do idoso”. A atividade ocorre dia 28 de outubro e será ministrada pela enfermeira Ilânia Braga da Silva.
Realizado mensalmente, o Ciclo de Palestras do CETRES tem, entre seus objetivos, informar a sociedade sobre assuntos relativos ao processo de envelhecimento em prol da construção de uma melhor qualidade de vida para os idosos.

O evento tem entrada gratuita. A realização será a partir das 14h, na sede do CETRES (avenida Domingos de Almeida, 3.150). Mais informações pelo telefone (53)3228.9273.



CETRES promove evento sobre geriatria e gerontologia

07/10/2011

CETRES promove evento sobre geriatria e gerontologia

O Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (CETRES/UCPel) promove, em parceria com a seção Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, a Jornada de Geriatria e Gerontologia. O evento ocorre no Auditório Dom Antônio Zattera, dia 05 de novembro, com o tema “A Mulher na Maturidade”.
As inscrições, abertas não apenas a pessoas de terceira idade, mas ao público em geral, devem ser feitas no dia e local do evento, ao preço de R$ 5,00. Mais informações pelo telefone (53)3228.9273.

Confira a programação
8h – Recepção e credenciamento
8h30min – Palestra “A feminização da velhice: Uma perspectiva biológica, epidemiológica e social”, com Ângelo José Bós;
9h10min – Debates
9h30min – Intervalo
10h – Painel “Avaliação e as doenças mais comuns”; 
Avaliação geriátrica ampla, com Marianela Hekman;
Doenças cardiovasculares, osteoporose, incontinência urinária e neoplasias, com Berenice Werle;
11h10min – Debates 
11h30min – Palestra “Importância da nutrição na maturidade”, com Luiza Beatriz Bainy;
12h às 12h15min – Debates
12h às 13h30min – Almoço
14h – Painel “Distúrbios neuropsiquiátricos”
Depressão e ansiedade, com Paulo Consoni
Doença de Alzheimer, com João Senger
Cuidados da doença de Alzheimer, com Marlene Pelzer
Debates
15h30min – Intervalo
16h – Mesa Redonda “O papel da mulher na sociedade”, com Jussara Rauth. Debatedora: Sulanita Arruda;
Debates
16h30min – Encerramento




Publicado também no Diário da Manhã

domingo, 23 de outubro de 2011

DOR NAS COSTAS , DOR NA ALMA

DOR NAS COSTAS, DOR NA ALMA

Revista Mente e Cérebro Maio 2011 página 56-61
Por Jasmin Andresh  , Jornalista


Dados: OMS (Organização Mundial Para a Saúde)  80% da população mundial teve ou apresentará episódio de dorsalgia ao longo da vida.

Fundação Oswaldo Cruz -2010 – 36% dos brasileiros  adultos são afetados anualmente, de forma crônica.

            Se o desconforto não diminui em três meses , mesmo sob tratamento, dá para pensar  como patologia crônica. (lombalgia, hérnia de disco, ciática)

           O efeito sobre a qualidade de vida é intenso, relevante. O sofrimento não é apenas físico,mas traz conseqüências  psíquicas e sociais , limitações na vida diária, desde a impossibilidade de fazer compras ou planejar o tempo livre até a incapacidade de trabalhar.
            Desencadeiam ansiedade e depressão  Os fatores psicológicos tem grande relevância. Relaxamento e apoio familiar são importantes. Esses fatores influem tanto no surgimento das dores , quanto na forma como o paciente percebe e lida com o desconforto.
            O retesamento dos músculos na região da cervical e das costas é uma reação ao  estresse sofrido por algumas pessoas. O sistema nervoso libera substância mensageiras que servem para transmissão da sensação de dor.

            Dados revelados por pesquisa:

Pessoas  com tendência depressiva sofrem duas vezes mais de dores nas costas;

O que sentimos e o que pensamos pode afetar a coluna;


Pessoas com dorsalgia geralmente queixam-se de outros problemas, principalmente psíquicos; A coluna vertebral sustenta o corpo. Golpes emocionais terminam por afetar esse equilíbrio, por isso ocorre a dor.

 Pesquisadores detectaram , em uma pesquisa em 2005, com 5 mil americanos :

Ao fim de um ano, 19% desenvolveu dorsalgia crônica; Nesse grupo, 68% relataram a ocorrência de outras dores e um em cada três sofria de transtorno psíquico.
As dores eram frequentemente acompanhadas de transtorno de ansiedade, estados depressivos e, mais raramente, de diabetes,doenças cardíacas,câncer ou dependência de drogas.
Dores constantes cedo ou tarde acabam afetando o ânimo das pessoas. Doentes crônicos acabam por apresentar depressão reativa.


 Inatividade em pessoas com melancolia pode enfraquecer os músculos e a coluna vertebral precisa de uma forte musculatura nas costas como suporte.


Pacientes depressivos  voltam a atenção com mais freqüência para a dor, o que faz com que ela seja percebida de forma extremamente forte.

       O tratamento multidisciplinar tende a ser mais eficaz do que aquele que só tem o foco na dor. Apoio psicológico, fisioterapia, atividades físicas voltadas para o relaxamento e tensionamento alternados dos músculos, terapia comportamental, adaptação ergonômica do local de trabalho produzem melhores resultados, podendo diminuir consideravelmente os sintomas da dor , as limitações e os sintomas depressivos.
            Paciente cujo tratamento é iniciado mais cedo, tem mais chance de sucesso.
Paciente com padrão negativo de comportamento  tem mais tendência a desenvolver a dorsalgia crônica.

Dores de origem psíquica também se manifestam fisicamente. O estresse constante  causa alterações hormonais e no sistema imunológico, que em decorrência  influencia os outros órgãos.
            Conflitos emocionais, raiva, medo, insatisfação prolongada  também são passíveis de observação. Geralmente, ocorre um círculo vicioso de reações físicas, medo, angústia e percepção exagerada da dor.
            Importante é que isso seja percebido pelo profissional  senão inicia-se um longo caminho de sofrimento pelo paciente.

            Para reconhecer pessoas com índice de cronicidade , o psicólogo Nick Kendal e o ergonomista Kim Burton, descreveram uma série de fatores de risco, denominados Yelow Flags.(bandeiras amarelas, ou seja , aquelas que alertam para o perigo)


Yelow flags- padrões de comportamento associados a menor possibilidade de cura:

  • Tendência a exagerar as situações com a própria saúde;
  • Expectativa  negativas quanto à intensidade e à frequência das dores
  • Estresse, estado melancólico, tendência â depressão
  • Falta de movimentação, tendência à passividade
  • Extrema insegurança com relação ao futuro

  Blue Flags- Dizem respeito ao local de trabalho e à imagem que o paciente tem de sua situação profissional. Aumentam o risco de redução da capacidade operacional e contribuem para as faltas:



·        Insatisfação profissional
·        Atividade fisicamente  pesada
·        Baixa confiança de retomada do trabalho após a enfermidade
·        Pouco apoio ou relacionamento insatisfatório com chefes e colegas
·        Sobrecarga
·        Condições insalubres






Black flags- referem-se ao ambiente social e aos cuidados médicos recebidos pelo paciente.

  • Pouca atenção do médico ou desconfiança do paciente no profissional(visões diferentes sobre a situação)
  • Longo período de espera para iniciar tratamento
  • Expectativas negativas do parceiro ou da família
  • Poucos amigos, isolamento social
  • Problemas financeiros



 Red Flags  - Indicam que por trás das dores pode haver uma grave doença. O paciente deve ser examinado por um médico especialista o quanto antes se:

  • Tiver menos de 20 e mais de 55 anos
  • Consumir esteróides, droga ou for HIV positivo
  • Não conseguir se curvar para a frente
  • A dor apareceu após um acidente
  • A dor sempre aumentar
  • Houver torpor, fraqueza ou perda de peso
  • Forem visíveis grandes alterações na região da coluna vertebral.



      Um tratamento multidisciplinar pode detectar estes sinais de alerta, de modo a não só ajudar o paciente no trato da dor física, mas daquelas emocionais, rompendo a cadeia e fazendo com que a pessoa possa se ajudar, sentindo-se mais segura, mais capaz, com maior autonomia e melhora da autoestima , incrementando uma séries de fatores dos quais decorrerá melhor qualidade de vida. Viver passa a ser menos doloroso e mais prazeroso.


sábado, 22 de outubro de 2011

MITOS

                                   OS GRANDES MITOS DA PSICOLOGIA

         Em uma época em que proliferam os livros de autoajuda, o que não significa que seja ruins,pois procuram, em sua grande maioria  auxiliar a população em geral sobre com superar situações das mais variadas e mais difíceis, como perdas de entes queridos, separações,compulsão,depressão além de outras situações complicadas e geradoras de sofrimento, estresse emocional, perda de qualidade de vida, o que estudiosos da psicologia detectaram é que grandes mitos persistem.  Mesmo com toda essa gama de informações.
            Scott O. Lilienfeld, Steve Jay Lynn, John Ruscio e Barry L Beyerstein professores de Psicologia  em uma artigo adaptado do livro original, posteriormente publicado na Revista Mente e Cérebro em Fevereiro de 2011, páginas 24 a 31 nos apresentam alguns destes mitos que permanecem e cuja permanência ou não elucidação pode prejudicar as pessoas que neles se embasam .Tais mitos decorrem de livros de autoajuda sem embasamento científico ou de informações de internet.
Vejamos quais os que os autores citam:

·        A maioria das pessoas usa , apenas,  10% de sua capacidade intelectual;

( Na realidade , há algum tempo os cientistas não sabiam o que os outros 90% das regiões do cérebro faziam)
Com a descoberta dos neurônios-espelho- que nos permitem imitar gestos e ser empáticos- espalhados pelo cérebro, mudou a compreensão das  relação dos homens com seus semelhantes. A psicoterapia  e o aprendizado transformam anatomicamente o cérebro, criando novas redes neurais.



  • Em relacionamentos amorosos os opostos se atraem;

É natural, observar e recordar acontecimentos incomuns, assim as pessoas são mais propensas de recordar a atração daqueles que são muito diferentes, em vez daqueles que se atraem,em sua grande maioria, pelas semelhanças ou afinidades.


·        Nossas memórias são gravações fiéis dos acontecimentos;

Memórias, na verdade, estão sujeitas a distorções no decorrer do tempo.Freud já falava nas lembranças encobridoras, que se sobrepõem às memórias desconfortáveis,


·        Os esquizofrênicos têm múltiplas personalidades;

         


  • Apenas as pessoas deprimidas se suicidam;


  • A lua cheia influi no comportamento das pessoas;


  • Todas as psicoterapias forçam as pessoas a enfrentar a “raiz” de seus problemas a partir da infância.




            Existem outras crenças  acolhidas com entusiasmo que se referem à liberação da raiva,diferentes estilos de aprendizagem e combate de enfermidades.

Segundo os autores em vez de liberar a raiva descontroladamente, mais eficaz é ajudar a refreá-la.
            A liberação, desde os tempos de Aristóteles terias um efeito catártico.
            Após 40 anos de estudos surgem posicionamentos de estudiosos defendendo que liberar a raiva , apenas aumenta a agressividade, se isso não for  canalizado de forma positiva ou que proporcione a elaboração de conflitos.
            Portanto, dentro desta corrente, o grito pelo grito de nada resolveria.

            Outro ponto abordado é que a prática de jogos violentos que infligindo sofrimentos à outrem só aumenta a agressividade. O que dizer de jogos e filmes tão ao gosto de adolescentes, jovens e adultos jovens?
            Talvez isso ajuda a explicar ou entender tanta violência, tanta agressividade que surgem em situações das mais inusitadas, como dentro de famílias sem passagens desta espécie, nas escolas.

            Existem várias propostas pedagógicas diferentes. Então , a aprendizagem seria mais eficaz se o modelo se encaixasse no perfil do educando.
            É importante levar em conta o estilo de aprendizado de cada aluno: visual, auditivo, sinestésico.
            Isso , na realidade, não procede totalmente pois um aluno pode apresentar estilos diferentes com relação a competências diferentes. Por exemplo artes e matemática.
Em geral os alunos devem aprender a compensar as deficiências e não a evitá-las.
            Criar situações motivadoras pode ser mais eficiente .

            Com relação às enfermidades apresentam um posicionamento diferente do que vem sendo difundido. No posicionamento dos autores parece haver um alívio na responsabilidade do enfermo sobre a aquisição da doença, não responsabilizando sua conduta, seus pensamentos, sua energia pela instauração e  propagação da doença.
Mas não dá para negar que uma atitude positiva diante das adversidades, pode não erradicá-las mas produz melhor qualidade de vida para a pessoa, visto que desloca o foco da coisa desagradável, perturbadora, para outra mais amena.

            Apresentam ,ainda, questões relativas ao álcool, o enfrentamento da abstinência.



            No decorrer do estudo do texto , por estarmos interessados especificamente e  orientar as pessoas na maturidade e  de terceira idade e sugerir-lhes ou orientar comportamentos capazes de torná-los mais otimistas, mais abertos a aceitarem  a derrubada de mitos ou paradigmas de modo a lhes proporcionar um resultado mais imediato,uma maior leveza na aceitação de situações difíceis   até mesmo levando em consideração a não homogeneidade deste segmento, as diferenças econômicas, financeiras, geográficas, colocamos aqui uma abordagem bem leve para ajudá-los a enfrentar, combater ou superar  tais mitos capazes de deixá-los mais desamparados perante as dificuldades.
            Salientamos que não há o propósito de contraposição ao artigo publicado, nem cunho científico na colocação.

            Existem mitos  amplamente divulgados que    não são verdadeiros.


Vejam a  seguir exemplos destas crenças equivocadas:

  •  Velhos são demenciados

  • Velhos são doentes

  • Velos são chatos, ranzinzas

  • Velhos são desmemoriados

  • Velhos são assexuados

  • Velhos são deprimidos, tristes

  • Velhos contam sempre as mesmas histórias

  • Velhos não aprendem coisas novas, novas tecnologias

  • Velhos quando se aposentam do trabalho, também se aposentam da vida

  • Velhos só servem para cuidar dos netos

  • Velhos só fazem tricô/crochê

  • Velhos não mudam, não aceitam o novo

  • Velhos não são adeptos de atividades físicas(ginástica, academia)

  • Velhos depois de viúvos não namoram

Vejamos , então que além daqueles entendimento errôneos citados pelos autores, com cunho mais científico, encontramos inúmeros outros decorrentes de entendimento popular e que devem ser derrubados ( muitos, em sua maioria já o são) pelas características apresentadas pela nova velhice que enche nossos espaços urbanos e sociais.



           .

Derrubando mitos, paradigmas e preconceitos poderemos envelhecer melhor e ser mais felizes.


Crenças obsoletas só nos impedem de buscar novas alternativas para sermos mais felizes.

Quanto mais discutirmos os mitos,quanto mais bem informados ficarmos, mais aptos estaremos para lidar com a vida. Colocando em dúvida crenças incorretas e inúteis) que nos travam, nos podam nos sentiremos mais fortes para seguir em frente na busca por uma melhor qualidade de vida.


O processo de vida e de morte é muito pessoal. Cabe a cada um fazer o seu melhor no decorrer de todas as etapas de vida, sendo feliz, levando felicidade aos que o cercam, sendo exemplos vivos de que cada um produz sua história.

           
            “SEJA O MELHOR PROTAGONISTA QUE PUDER SER NO DESEMPENHO DE SUA HISTÓRIA PESSOAL .”


 NINGUÉM VIVERÁ MELHOR SEU PAPEL DO QUE VOCÊ MESMO.








            

TERCEIRA REUNIÃO -GRUPO DE ESTUDOS

Texto base para leitura: 

 Esquecer para Lembrar por Jessica Marshall – Jornalista

Tradução Vera  de Paula Assis

Publicação: Revista Mente e Cérebro- Abril 2008- p. 39-45

Uma das questões dignas da maior atenção quando nos referimos a Terceira Idade é aquela que se refere á memória ou à falta dela, as suas deficiências ou como preservá-la tomando certos cuidados ao longo da vida.
Idéia  comum é que quanto mais retemos ou recordamos dos acontecimentos mais sadia é a memória. Entretanto, a  memória sadia não está ligada diretamente à retenção daquilo que é significativo. Esta conclusão foi obtida após longos estudos nos quais os cientistas descobriram que pessoas  com a síndrome hipertimésica não se esquecem de fatos antigos irrelevantes, como se tivessem um fabuloso calendário mental.
            Pessoas afetadas por esta síndrome são capazes de lembrar o que faziam 20 anos atrás, em determinada hora, com quem estavam ou como estavam vestidas. As pessoas não conseguem esquecer mesmo os fatos mais irrelevantes.É como se tivessem um filme passando constantemente na memória.
Importante, pois, é esquecer o que não tem tanta  importância.
A memória é formada em três estágios. Inicialmente ela é codificada,, a seguir armazenada e, mais tarde, recuperada.
O próprio cérebro desenvolve estratégias para nos auxiliar a esquecer aquilo que é irrelevante, as quais não necessitamos recordar.Exemplo disso , esquecer uma informação obsoleta, um número de telefone antigo, o almoço do dia anterior.
Uma rede de neurônios estabelecem aquilo que é denominado sinapse. Quando lembramos algo, determinadas vias neurais são reativadas. Quanto mais vezes  isso ocorre, o cérebro registra como importante esta recordação sendo provável a sua conversão em memória de longo prazo, com a formação de conexões  permanentes entre os neurônios..
Não há limite para o número de informações  que uma pessoa consegue armazenar a longo prazo.
Pode ocorrer da alguém julgar sua memória como falha por não ter gravado determinada coisa, mas na realidade tal coisa ou lembrança não foi codificada corretamente por distração, por estar agindo da forma que classificamos como “no piloto Automático”, isto é , sem se deter naquilo que está fazendo.
Ora, deduzimos , então , que é necessário usar de pequenas estratégias para auxiliar as pessoas , principalmente as de terceira idade, a terem uma boa memória.
É preciso desenvolver certos hábitos, habilidades ou aptidões que darão mais confianças as pessoas para terem mais tranqüilidade no seu dia a dia. Essa tranquilidade ou segurança, diminui o estresse que é um dos fatores que interferem na memória.

Estratégias Importantes:

1.      Prestar  atenção ao que está fazendo;

2.      Ser organizado. Fazer associações, arquivar as memórias de forma ordenada;

3.      Fazer associações ligadas a emoção. Lembramos mais facilmente aquilo que está relacionado à fortes emoções(boas ou más);

4.      Revisar, repetir mais de uma vez aquilo que desejamos memorizar. Aquilo que é mais vezes repetido tende a ser armazenado como memória a longo prazo;

5.       Previna-se: Anote aquilo que julga relevante;

6.      Faça palavras cruzadas;

7.      Desenvolva ou preserve o hábito de leitura;

8.      .Assista filmes ou programas de televisão e comente com alguém o que assistiu;

9.      .Saia da rotina. Faça coisas novas, diferentes;

10.  .Mantenha hábitos saudáveis de alimentação;

11.  Pratique exercícios pelo menos três vezes por semana;

12.  Viva com alegria;

13.  Tire foco de acontecimentos tristes ou dolorosos;


                  Lembre-se :Viver é um constante aprendizado
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